De crime a arte: a história do grafite nas ruas de São Paulo
No início da década de 1980, desenhos enormes de frangos assados, telefones e botas de salto fino começaram a aparecer em muros de São Paulo. Eram alguns dos primeiros grafites em espaço público da capital paulista, feitos pelo artista etíope radicado no Brasil Alex Vallauri. Naquela época, com a liberdade de expressão caçada pela ditadura militar, o grafite era considerado crime pela legislação brasileira. "A própria ocupação da rua já era vista como um ato político", diz o sociólogo e curador de arte urbana Sérgio Miguel Franco. E nas obras de Alex Vallauri era possível entender o lado político do grafite paulistano: um dos seus primeiros desenhos foi o "Boca com Alfinete" (1973), uma referência à censura. Veto de Trump a imigrantes espalha pânico entre refugiados 'Mais importante que saber operar é saber quando não operar': as confissões de neurocirurgião best-seller Nos anos seguintes, ele encheu os muros da capital de araras e frangos que
